Decorre hoje e amanhã no auditório do edifício da Reitoria da Universidade da Madeira - Colégio dos Jesuítas, a Conferência Internacional "Fotografia e História", tendo o secretário regional do Turismo e Cultura realçado o importante papel que a Região tem tido na preservação do seu acervo fotográfico.

A iniciativa desta Secretaria Regional, através da Direção Regional da Cultura e Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente's, com o apoio do ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e a Universidade da Madeira/Conselho de Cultura. Conta ainda com a parceria dos projetos Perphoto – Dramaturgias do Olhar e PhotoImpulse.

Na abertura, Eduardo Jesus salientou que "a fotografia é um registo, uma evid~encia, pode ser uma mensagem , pode constituir uma fonte, pode ser uma descoberta, uma criação ou mesmo uma expressão de inovação" e tudo isto é "um contributo para o conhecimento", sendo que a relação entre a fotografia e a história tem sido tema de reflexão, por isso a importância desta conferência. Para a Madeira é importante receber este evento, porque também e uma oportunidade de mostrar que a "região tem tido um cuidado muito grande no que diz respeito á conservação e manutenção do património fotográfico que existe e a Madeira tem uma sorte de acompanhar desde os primórdios da fotografia, uma vez que foram vários os fotógrafos, alguns deles profissionais, outros amadores, que foram deixando o seu contributo", destacando, por isso, a "preocupação política que existiu na preservação deste património" que inclui milhões de exemplares, mas acima de tudo, um trabalho feito" que permite ser útil e não apenas um objecto guardado.

Também na sessão de abertura, o reitor da UMa, Sílvio Fernandes, destacou "a democratização da fotografia através dos meios digitais", que leva a que se tenha outra preocupação, nomeadamente no ensino visando estudar estas novas tecnologias pela sua utilidade na conservação da fotografia, crucial para passar às gerações vindouras a memória colectiva.

A conferência decorre em formato presencial e também à distância e junta cerca 60 investigadores portugueses e estrangeiros.