Miguel Fonseca defende suspensão da obrigatoriedade do pagamento das quotas aos militantes
O candidato à liderança do PS-Madeira, Miguel Fonseca, diz que, "em nome da liberdade", não pode tolerar que as condições económicas impeçam os militantes de votar no próximo congresso regional do PS.
Por isso, enviou uma carta ao Secretário-Geral Adjunto Nacional para que “seja declarada a suspensão da obrigatoriedade do pagamento das quotas aos militantes desta terra, durante 36 meses, a contar desde o momento em que foi declarado o primeiro estado de emergência no país". Isto para que os militantes possam votar livremente no dia 19 de Fevereiro, dia de eleição do presidente do PS-Madeira e dos delegados ao congresso.
Nesse sentido, recomendou também aos outros dois candidatos, Sérgio Rodrigues e Filipe Menezes de Oliveira, "que secundem este apelo de suspensão do pagamento de quotas ao Secretário-Geral Adjunto do PS" para que os militantes do PS possam votar "sem condicionalismos financeiros, que já não se justificam nos dias de hoje e menos ainda nas actuais circunstâncias".
Além disso, aproveitou para criticar o facto de esta conferência de imprensa ter sido realizada na sala de um hotel, paga do seu bolso, uma vez que "nunca obteve resposta" após a solicitação da sala de imprensa do Partido Socialista.