Albuquerque desvaloriza posição dos secretários da Saúde e do Turismo
Opinião divergente não põe em causa a “sintonia” no seio do Governo Regional
A aparente dessintonia entre o que diz o presidente do Governo Regional e o que afirmam os secretários que tutelam a Saúde e o Turismo, em relação ao local de realização do teste de despiste da infecção por SARS-CoV-2 (ser feito na origem ou à chegada), para Miguel Albuquerque não belisca o que diz ser a sintonia governativa. Apesar de defender que o teste TRAg aos viajantes que desembarcam na Madeira deve continuar a ser feito à chegada e não na origem, como ainda recentemente defenderam os parceiros de governo, o presidente do Governo não vê contradição nesta matéria.
“Não há dessintonia. Há é sintonia”, reagiu Albuquerque, que ainda assim mantém a posição anteriormente assumida.
“A maioria dos turistas que vêm já estão vacinados e uma das formas de garantir alguma atractividade ao destino é o teste ser feito aqui na Madeira de forma gratuita”, reafirmou.
Admite que os viajantes “se fizerem o teste na origem é mais compensador para o governo”, mas isso não invalida que “uma das formas de garantir atractividade para a Madeira é esta facilidade (teste gratuito no destino), ao contrário de alguns destinos onde o viajante tem de fazer teste e pagar a preços altíssimos”, comparou.
Como tal, mesmo que haja no seu governo quem defenda o contrário, como se ouviu na última semana da boca de Pedro Ramos e Eduardo Jesus, Albuquerque não abdica desta “facilidade” por ser “uma benesse que garante uma boa atractividade para o nosso destino”, concluiu.