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OMT pede "unidade" e "solidariedade" para enfrentar novas variantes da pandemia

Foto: TANG CHHIN Sothy / AFP
Foto: TANG CHHIN Sothy / AFP

A Organização Mundial do Turismo (OMT) apelou hoje à "unidade" e "solidariedade" para enfrentar as novas variantes da covid-19, uma vez que a introdução de novas restrições por parte de muitos países ameaça a recuperação do setor.

A "unidade" é necessária para "relançar o turismo", salientou o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, na abertura em Madrid da 24.ª assembleia-geral desta organização não governamental das Nações Unidas, destinada a fazer o balanço da recuperação do setor do turismo mundial.

A "solidariedade entre países tem caracterizado a nossa resposta comum à crise" provocada pela covid-19 e esta solidariedade "é agora mais importante do que nunca, uma vez que os nossos colegas em África enfrentam os desafios" provocados pela "nova variante", acrescentou Pololikashvili.

Muitos países suspenderam voos provenientes de países da África Austral ou fecharam as suas fronteiras nos últimos dias para combater os contágios da chamada variante Ómicron, identificada pela primeira vez na África do Sul.

De acordo com a OMT, o setor do turismo mundial deverá continuar a perder dinheiro este ano, devido às restrições provocadas pela luta contra a covid-19, que ainda variam muito de um país para outro, uma situação que cria "confusão" e atrasa a recuperação da atividade, segundo a OMT.

A assembleia-geral desta agência das Nações Unidas continua até sexta-feira em Madrid, onde se situa a sua sede.

A reunião estava prevista inicialmente para ter lugar em Marraquexe, Marrocos, mas este país decidiu cancelar o evento devido ao reaparecimento de casos de covid-19 em muitos países.

A covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.