Madeira

PS denuncia falta de pagamento de subsídios aos participantes do POT na Junta de São Martinho

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Em nota enviada à comunicação social, os vogais do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de São Martinho manifestam a sua indignação pelo facto de os participantes do Programa de Ocupação Temporária de Desempregados (POT) colocados naquela autarquia local ainda não terem recebido os subsídios de refeição e de transporte.

Segundo os vogais, o pagamento dos referidos subsídios deveria ter sido efectuado pela Junta de Freguesia nos primeiros 5 dias úteis do mês, mas, até esta terça-feira, 9 de Novembro, os trabalhadores continuam sem receber.

Esta é uma situação que, no entender de Duarte Caldeira, ex-presidente da Junta e actual vogal da Assembleia de Freguesia, é inaceitável, “principalmente quando estão em causa pessoas que se encontram numa situação de desemprego e com rendimentos extremamente baixos, sendo, por isso, muito importante que estes pagamentos sejam efectuados a tempo e horas”.

Não compreendemos a razão deste atraso, pois o executivo em funções tomou posse no passado dia 19 de Outubro (há 21 dias), tendo tido tempo mais do que suficiente para tratar de todas as questões burocráticas relacionadas com os bancos, ainda para mais quando o saldo transitado do executivo anterior para o actual encontrava-se acima dos 80.000 € e com a inexistência de dívidas a fornecedores. Duarte Caldeira

O socialista diz que esta é uma situação inqualificável, a qual espera que seja rapidamente corrigida, e sublinha que, “após a recuperação financeira efectuada na sequência da enorme dívida gerada no ano de 2013, a Junta de Freguesia de São Martinho conseguiu recuperar a sua credibilidade perante os seus fornecedores e não poderá novamente ser alvo da desconfiança por parte daqueles que diariamente trabalham com esta autarquia”.

O PS questiona o porquê deste atraso, bem como para quando está prevista a realização do pagamento dos referidos subsídios. Pergunta ainda se a Junta de Freguesia estará em condições de honrar os seus compromissos financeiros, "seja com os funcionários, fornecedores, ou mesmo pagamentos ao Estado, nomeadamente os relativos a impostos e à Segurança Social".