Madeira

PSD "não foi uma oposição forte" nos últimos 6 anos

Paulo Rangel na despedida da campanha na Madeira

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Terminou em Machico, numa esplanada com mais de duas dezenas de militantes o "périplo muito completo" de dois dias que o candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, fez à Madeira.

Na despedida voltou a reforçar que veio à Região não apenas para "apresentar a candidatura à liderança do PSD", mas também "a candidatura a primeiro-ministro". Reafirmou mesmo que estas eleições para o PSD devem ser encaradas como "primárias" e por isso, em vez de falar só para dentro do partido, prefere já falar também para fora.

Mas não deixou de lamentar que o PSD nos últimos anos tenha sido um partido "muito fraccionado", e pior ainda "não foi uma oposição forte" por recorrentemente opor-se ao governo socialista da geringonça de forma quase sempre "muito baixinha". Argumentos para assegurar que lidera um projecto onde "a ideia é unir".

Repetiu de resto as criticas aos 6 anos de governo de António Costa e à estratégia de "empatar" para entreter, as críticas à TAP e as muitas pendências por resolver entre a República e a Região Autónoma.

Reconheceu de resto que em muitos casos as regiões autónomas são uma oportunidade e não um custo para a República.

Apelou de resto a uma "grande galvanização nacional" para protagonizar a mudança, no partido e no país.