JSD Madeira quer "alternativa à geringonça"
Dos trabalhos do III Conselho Regional da JSD/Madeira destacam-se o incremento da formação política dos jovens quadros da organização juvenil através de acções descentralizadas relacionadas com a autonomia e poder local, a intensificação da envolvência no meio associativo, a liberdade de voto a todos os militantes, deliberada em Conselho Regional, para as eleições directas para a liderança do nacional do PSD e propostas políticas com impacto nos mais jovens, nomeadamente, redução da carga fiscal, fomento de natalidade e majoração das verbas para a UMa, entre outras.
O Conselho Regional da JSD/Madeira reuniu ontem, ao final da tarde, no Hotel Fourviews Baía no concelho do Funchal. Na intervenção inicial, o líder da JSD/Madeira Bruno Miguel Melim referiu a importância da estrutura da JSD no resultado autárquico alcançado pelo PSD, a 26 de Setembro, referindo que a campanha no Funchal foi um exemplo de que “quando a JSD é integrada, sem através da sua acção se procurarem ruídos a juventude mobiliza-se, galvaniza-se e contribui de forma decisiva para os resultados eleitorais”.
Num reunião magna que tinha como propósito a análise da actuação da estrutura de Juventude do PSD e a projecção dos próximos meses, o Conselho Regional da JSD/Madeira deu, ainda posse à mesa e direcção dos jovens autarcas sociais-democratas que tem como missão o acompanhamento dos autarcas eleitos pela JSD/Madeira nos 11 municípios, à estrutura dos Estudantes Social-Democratas da JSD Madeira cujo objecto passa pela auscultação, inclusão e contacto com os estudantes e as estruturas estudantis dos diversos estabelecimentos de Ensino da Região e nomeou os 15 elementos que integrarão o Conselho Regional do PSD Madeira, em representação da JSD/Madeira. A lista foi encabeçada pelo Presidente da Mesa do Congresso da JSD/Madeira, Pedro Ortelá foi aprovada por unanimidade.
Na análise da situação Política foram mais de três dezenas as intervenções realizadas pelos participantes do Conselho Regional da JSD/Madeira em que, entre outros temas, abordaram os resultados das eleições autárquicas, mas também a situação interna do Partido e a situação política a nível nacional, bem como, algumas das linhas mestras que nortearão a acção da JSD/Madeira nos próximos meses.
Das principais conclusões a retirar, refira-se, a deliberação do Conselho Regional da JSD/Madeira em dar total liberdade de voto aos militantes da JSD nas eleições directas que se realizam a 27 de Novembro e que opõe Rui Rio e Paulo Rangel, tendo sido opinião unanimemente manifestada pelos Conselheiros Regionais da JSD Madeira, a "necessidade da estrutura nacional do Partido apresentar uma alternativa à geringonça instalada, credível aos olhos dos portugueses, liderada pelo PSD, com um projecto político para o país que englobe verdadeiramente as suas Regiões como parte de um todo nacional e, não apenas, como território insular". Nesse aspecto algumas das medidas avançadas pela JSD/Madeira destacaram a necessidade de existirem “respostas efectivas à redução da carga fiscal sobre as famílias e empresas, com diferenciação fiscal para as Regiões Autónomas e para os territórios de baixa densidade populacional e, ainda, sobre os mais jovens, uma política que fomente a natalidade e a renovação das gerações.”
No que concerne à realização de actividades, o líder referiu que “ enquanto houver estrada para andar, nós vamos cá estar” aludindo à estratégia a desenvolver pela estrutura de Juventude, onde ficou clara a intenção da actual estrutura em apostar na formação de novos quadros através da iniciativa J Casa da Autonomia, que arrancará ainda durante o mês de Novembro, a formação autárquica especifica para os autarcas recém-eleitos em representação da JSD nos órgãos locais e a intensificação da envolvência no meio associativo como forma de captar e auscultar as necessidades das novas gerações.