Taxa de incidência de infecções na Alemanha continua a subir
A taxa de incidência de infeções com SARS-CoV-2 acumulada nos últimos sete dias na Alemanha subiu hoje para 191,5 casos por 100 mil habitantes, com destaque para a região da Saxónia, informou o instituto Robert Koch.
O número mostra um aumento relativamente a sábado, quando a taxa de incidência acumulada se fixou em 183,7.
Segundo dos dados, nas últimas 24 horas foram registados 23.543 novos casos de infeção e 37 mortes por covid-19.
Em resposta à nova onda de infeções, o estado Saxónia anunciou que vai restringir o acesso a eventos e espaços, como restaurantes e bares.
A Saxónia tem a maior incidência acumulada na Alemanha, com 444 novas infeções por 100.000 habitantes, de acordo com dados hoje atualizados.
A zona oriental, onde só metade da população está vacinada, será a primeira a introduzir a norma conhecida como "2G", que implica que apenas as pessoas que apresentem certificado de vacinação ou que tenham recuperado da doença poderão ter acesso ao interior de estabelecimentos de hotelaria e comércio.
No sábado, milhares de pessoas manifestaram-se em Leipzig, a maior cidade da Saxónia, contra as medidas anunciadas, o que provocou confrontos entre os manifestantes e a polícia, tendo sido detidas 24 pessoas.
O estado da Baviera também já anunciou que vai aplicar medidas mais rígidas a partir de hoje devido à elevada taxa de ocupação das unidades de cuidados intensivos.
Segundo a informação, passa a ser obrigatório apresentar o resultado de um teste PCR para entrar em determinados espaços e será obrigatório usar máscaras FFP2.
A covid-19 provocou pelo menos 5,03 milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 249 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.198 pessoas e foram contabilizados 1.096.534 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.