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Parlamento Europeu volta às sessões plenárias e votações presenciais na próxima semana

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FOTO EPA/STEPHANIE LECOCQ

As sessões plenárias do Parlamento Europeu voltam a ser presenciais, e já não em formato híbrido como têm sido nos últimos meses ainda devido à pandemia, já na próxima semana, em Bruxelas, revelou ontem o porta-voz da instituição.

Jaume Duch, porta-voz e diretor-geral de Comunicação do Parlamento Europeu, esteve em Lisboa e, num encontro com jornalistas, disse que "os plenários e as votações vão ser presenciais já nesta sessão plenária".

As medidas de segurança, para evitar contágios pelo novo coronavírus responsável pela pandemia de covid-19, já foram reforçadas, sendo atualmente obrigatório que todas as pessoas que entram nos edifícios das instituições europeias apresentem o seu certificado covid-19.

Uma medida não totalmente pacífica, admitiu Jaume Duch, mas ainda mais necessária nestes locais onde se reúnem pessoas de 27 países, com situações diferentes tanto em termos da situação sanitária como de vacinação contra a doença covid-19.

A agenda da sessão plenária de 10 e 11 de novembro, em Bruxelas, foi hoje divulgada no site do Parlamento Europeu, e os destaques vão para o debate sobre as conclusões da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) de 21 e 22 de outubro.

O porta-voz referiu que o debate sobre a relação com a Polónia, que contesta a primazia do direito europeu e a autoridade do Tribunal de Justiça da UE, deverá continuar a ocupar grande parte da sessão.

Segundo a agenda divulgada pelos serviços do Parlamento Europeu, outro tema que vai ser debatido na sessão da próxima semana é a situação dos refugiados na Europa e no mundo, com a presença do Alto-Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi.

O Parlamento Europeu vai também votar o acordo alcançado com a presidência portuguesa do Conselho da UE sobre a Agência Europeia que prestará apoio aos Estados-membros no tratamento dos pedidos de asilo.

O plenário deverá ainda aprovar a diretiva acordada com a presidência portuguesa do Conselho, em junho, que exige que as multinacionais divulguem os lucros obtidos e os impostos pagos em cada país.