Prisões retiram barreiras físicas de acrílico entre reclusos e visitantes
As prisões vão retirar as barreiras físicas de acrílico que existem nos parlatórios a separar reclusos e visitantes, segundo a diretiva de alívio progressivo das medidas impostas devido à pandemia de covid-19.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) publicou na quarta-feira a diretiva que determina o levantamento das barreiras em acrílico existentes nos parlatórios das prisões a separar reclusos e visitantes, como forma de retoma da normalidade possível em período pandémico.
No entanto, os estabelecimentos prisionais vão continuar a conceder visitas no limite da lotação dos respetivos parlatórios, segundo as regras de distância social da Direção-Geral da Saúde, mantendo-se também a pré-marcação para as visitas.
A DGRSP considera que as barreiras de acrílico têm levantado "tantos constrangimentos à normalidade dos relacionamentos em parlatório".
Este organismo refere que o desempenho da DGRSP na prevenção e combate à covid-19 nos estabelecimentos prisionais, nos centros educativos e junto dos seus trabalhadores, associada à elevada taxa de cobertura vacinal de reclusos, jovens internados e trabalhadores permite que se comecem a aliviar algumas das restrições que foi obrigado a aplicar.
A diretiva entrou imediatamente em vigor após a sua publicação pela DGRSP.
A covid-19 provocou pelo menos 5.020.845 mortes em todo o mundo, entre mais de 248 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.180 pessoas e foram contabilizados 1.092.666 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.