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Alemanha e Rússia registam queda nas novas infecções pelo vírus

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O número de novos casos do coronavírus desceu nas últimas 24 horas na Alemanha e na Rússia, tendo atingido os 45.753 e os 32.640 respetivamente, após um período de aumento e de recordes, indicaram hoje as autoridades.

A incidência do SARS-CoV-2 deixou de subir na Alemanha após picos sucessivos dia após dia desde o início de novembro, coincidindo com a reunião de emergência hoje que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o seu sucessor, Olaf Scholz, vão realizar com os responsáveis regionais.

A incidência acumulativa é de 452,2 novas infeções por 100.000 habitantes, em comparação com 452,4 novas infeções por 100.000 habitantes na segunda-feira, de acordo com o Instituto Robert Koch (RKI).

As autoridades de saúde alemãs registaram 45.753 novas infeções e 388 mortes nas últimas 24 horas, enquanto os casos ativos andam à volta de 842.100.

O fator de reprodução semanal é de 0,93, o que significa que cada 100 infetados infeta uma média de 93 pessoas.

O encontro que Merkel e Scholz terão com os chefes de governo dos Estados federais terá como foco a discussão de possíveis soluções para a situação atual.

Também na Rússia os níveis de novas infeções por covid-19 caíram, situando-se em 32.640 casos nas últimas 24 horas, enquanto o registo de mortes permanece próximo do recorde, com 1.229 óbitos.

A última vez que a Rússia registou números abaixo da barreira de 33.000 novos casos foi a 15 de outubro.

A maioria das novas infeções foi registada em Moscovo (2.788), em São Petersburgo (2.103) e nos arredores de Moscovo (2.215). Em Moscovo, 97 pacientes morreram nas últimas 24 horas, em São Petersburgo 69 e nos arredores de Moscovo 50.

Desde o início da pandemia, a Rússia acumulou 9.636.881 casos do coronavírus e é o quinto país do mundo depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido em número de infeções registadas. No mesmo período morreram no país 275.193 pessoas devido à covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia no final de 2019 na China, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o "elevado número de mutações" pode implicar uma maior infecciosidade.