Coronavírus Madeira

“Eu vou vacinar os meus [filhos]”

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“Compete aos pais decidir, os meus [filhos] vão ser vacinados”. Foi desta forma peremptória e dando o exemplo e a orientação que dará aos seus que o presidente do Governo Regional afirmou, esta tarde, que irá seguir as recomendações Agência Europeia do Medicamento (EMA) ao contrário do que defendem alguns pediatras, cardio­logistas, enfermeiros e representantes do sector da Saúde do grupo de trabalho encarregado de apoiar a Direcção-Geral da Saúde (DGS) na vacinação contra a covid-19 dos menores de idade que não aprovam a imunização de todas as crianças dos 5 aos 11 anos, defendendo que a vacina deve ser limitada aos casos de risco acrescido.

Miguel Albuquerque segue outras directrizes: “Aqui vamos seguir as normas da Europa e vamos vacinar”,  asseverou o governante à margem do Moda Madeira que decorre na Calheta, e num dia em que o acesso a restaurantes, hotéis, recintos desportivos, ginásios e cabeleireiros da Madeira, entre outros espaços da Região, passam a exigir a partir de hoje a apresentação do certificado de vacinação contra a covid-19 e um teste negativo.

Depois de uma semana de adaptação, em que foi necessário apenas um dos documentos, é exigido desde a meia-noite, e pelo menos até à meia-noite de 15 de Dezembro, a apresentação de ambos os comprovativos para estes espaços, bem como para bares e discotecas, eventos culturais, cinemas, actividades nocturnas, jogos, casinos e outras actividades sociais similares.

Sobre este assunto Albuquerque diz estar a "correr a muito bem" aplaudindo o facto de os madeirenses estarem a aderir, o que "era um dos nossos objectivos", ou seja aludindo ao reforço da vacinação com a primeira dose. "Para ter uma ideia já ultrapassamos as 4 mil pessoas a se vacinar com a primeira dose”, precisou com números a adesão aos centros de vacinação considerando se factor determinante para um “Natal descansado”, perspectivou.