A palavra dada é mesmo palavra para ser honrada
Nos primeiros quinze dias de novembro, a Câmara Municipal do Funchal pagou já mais de 360 mil euros em apoios sociais
COMPORTAMENTOS RESPONSÁVEIS
Em primeiro lugar e porque, infelizmente, a pandemia ainda não acabou - veja-se o que está a acontecer, de momento, na Europa, no País e na Região, com o aumento de casos, internamentos e falecimentos - queria, novamente, apelar a que sejamos todos responsáveis nos nossos comportamentos diários, cumprindo as regras decretadas pela Autoridade Regional de Saúde, para que possamos manter a economia aberta e a funcionar quase em pleno, e com um Natal e Fim-de-Ano sem as restrições do ano passado.
Sei bem que as pessoas estão cansadas da pandemia e que estes dois anos parecem uma eternidade, mas estamos, hoje, mais capazes de lidar com o covid-19. Temos já vacinas que nos protegem dos terríveis sintomas desta doença, embora ainda não impeçam o contágio e a transmissão, temos os testes que nos ajudam a identificar e a quebrar cadeias de transmissão e sabemos bem a importância do uso da máscara, da higienização e do distanciamento social.
FEIRA DO LIVRO
Terminou no passado domingo a 47ª Feira do Livro do Funchal, o mais antigo evento da Câmara Municipal, e cujo regresso à Placa Central, nos moldes pré-pandemia, foi um sucesso. Foram dez dias de cultura, ideias, livros, animação de rua, espetáculos, incluindo concertos e teatro.
O nosso objetivo é proporcionar, no próximo ano, mais destaque às atividades infantojuvenis. Queremos garantir um maior envolvimento da juventude e proporcionar-lhes visibilidade. A Feira do Livro do Funchal é o “palco” certo para o conseguirmos. Já o disse publicamente, mas repito-o, que os elogios são mais do que merecidos: está de parabéns a organização, nomeadamente a equipa do Teatro Municipal Baltazar Dias e o Departamento de Economia e Cultura da CMF.
PALAVRA HONRADA
Durante a campanha eleitoral fui repetidamente acusado de querer acabar com os apoios sociais, numa propaganda insidiosa e demagógica. Mas palavras leva-as o vento e os atos é que perduram, isto é, são sobretudo as nossas ações que mostram quem somos e não aquilo que os outros dizem.
Nos primeiros quinze dias de novembro, a Câmara Municipal do Funchal pagou já mais de 360 mil euros em apoios sociais. Inclusivamente, na área social, despachamos centenas de processos que estavam atrasados, prejudicando os funchalenses e as suas famílias.
Também estamos a cumprir com o que foi prometido. Eliminámos a derrama municipal, com o intuito de desonerar financeiramente os empresários e, assim, poderem investir mais e melhor, criando novas oportunidades de emprego. Vamos também devolver IRS aos cidadãos com residência fiscal no Funchal, no valor de 3 milhões de euros, depois da vereação anterior (Coligação Confiança) ter deixado cair este benefício aos funchalenses, e cujo reflexo far-se-á sentir na liquidação do IRS de 2021, que os munícipes submeterão à Autoridade Tributária no próximo ano.
Estamos a negociar com o Governo Regional e com a Águas e Resíduos da Madeira um plano de pagamentos para regularizar uma dívida superior a 36 milhões de euros, que o anterior executivo acumulou, hipotecando o património de todos os funchalenses para não honrar os seus compromissos financeiros. O nosso objetivo é resolver os processos, anular as penhoras e as execuções fiscais que estão a cair no Município. E iremos fazer isto, bem como reparar as redes de água, sem aumentar o preço do consumo aos munícipes. Ou seja, connosco, palavra dada é mesmo palavra para ser honrada. E assim continuaremos.