JPP lamenta que "atentado contra o Forte do Ilhéu" não mereça esclarecimentos do Governo Regional
O JPP lamenta que "o atentado contra o Forte do Ilhéu" não mereça, por parte do PSD, esclarecimentos do Governo Regional, na Assembleia Legislativa da Madeira. A audição parlamentar requerida foi chumbada hoje, em reunião da 6.ª comissão especializada, com os votos contra do PSD.
"Tal como foi dado conta num comunicado enviado pelo JPP às redações, no passado dia 14 de Novembro, deu entrada de um requerimento de audição parlamentar no sentido de compreender a intervenção que está a ser realizada pela APRAM no Forte Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido por Forte do Ilhéu (século XVII)", explica o líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa, em novo comunicado.
Esta intervenção que, no entender do JPP, "é uma bárbara, desastrosa e inestética betonização artificial de um monumento icónico da arquitetura militar da Madeira, apenas tem servido para adulterar o imóvel, sem o devido acompanhamento técnico pela ética da intervenção patrimonial, aconselhada pelas diretrizes, por exemplo, da Carta de Veneza".
O JPP lamenta que "não se verifique um acompanhamento cuidado, tal como se verificou noutros exemplos que merecem o nosso destaque, como a intervenção realizada pelo Governo Regional no icónico Cais da Ponta do Sol".
Mas, acima de tudo, o JPP lamenta e repudia "a atitude antidemocrática do PSD em chumbar esta audição parlamentar ao secretário regional do Turismo e Cultura com competências no património classificado, e que permanece em silêncio perante este atentado, e a própria presidente da APRAM – Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira, S. A, dona da obra em causa".