As novas medidas de combate à pandemia
As novas medidas anunciadas pelo Governo Regional estão a suscitar muitas questões, legítimas, receios, também eles compreensíveis, quanto à exequibilidade, nomeadamente disponibilidade de testes e a capacidade de resposta das farmácias e demais entidades que os realizam. Mas há vários pontos que são inquestionáveis: - 1º: as medidas anunciadas são apresentadas pelo mesmo Governo que desde o princípio da pandemia sempre colocou a vida e a saúde dos cidadãos acima de todas as prioridades; - 2º: é o mesmo Governo que, tendo em vista o objetivo acima enunciado, nunca receou tomar decisões. E fê-lo sempre sem receios, dúvidas ou ziguezagues; - 3º: as medidas são exigentes, e com isto, quero dizer que efetivamente são exigentes para os cidadãos, para os profissionais e entidades que têm a seu cargo a realização de testes e também para os empresários, dos mais pequenos aos maiores, que, tal como em outros períodos da pandemia voltam a ser chamados a cumprir e a fazer cumprir nos seus estabelecimentos regras em vigor. - 4º: as medidas são, como no passado, assertivas, corajosas, sendo que o Governo Regional não ficou à espera que outros reagissem para lhes seguir exemplos ou correr atrás. Não, mais uma vez, os nossos responsáveis políticos foram os primeiros a agir, olhando à situação da pandemia. - 5º e último: cabe a cada cidadão, empresário e profissional de saúde dar o seu melhor/fazer pelo melhor à luz dos que lhes é pedido, deixando de parte laxismos ou o deixa andar, que isso é para os outros. Não, a prevenção e o combate ao vírus continuam a ser uma luta de todos, pelo bem de todos, que deve e tem de ser encarada por todos com dever cívico.
Inácio Silva