Rússia iguala recorde de mortes diárias com 1.254 óbitos devido à covid-19
A Rússia registou hoje 1.254 novas mortes ligadas à covid-19, o mesmo número de óbitos do dia anterior, e 37.120 novas infeções pelo SARS-CoV-2, segundo os dados do centro operacional de luta contra o novo coronavírus do país.
Na sexta-feira, o país registou também 1.254 novas mortes ligadas à covid-19, um recorde de óbitos pelo terceiro dia consecutivo e desde o início da pandemia.
O maior número de mortes foi registado em Moscovo (93), seguido por São Petersburgo (75) e pela região de Krasnodar (72).
Desde o início da pandemia na Rússia, 262.843 pessoas morreram devido à covid-19 no país, embora as estatísticas oficiais indiquem que o excesso de mortes neste mesmo período no país quase duplica este número.
Além disso, 37.120 novos casos de covid-19 foram registados em todo o país nas últimas 24 horas, o que significa que a Rússia tem contabilizado há oito dias menos de 40.000 infeções diárias.
Em Moscovo, principal foco da pandemia na Rússia, foram detetadas 3.239 novas infeções, em São Petersburgo 2.637 e nos arredores de Moscovo 1.885.
Hoje, o país totaliza 9.294.188 casos do novo coronavírus e é, portanto, o quinto país do mundo depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido em número de infeções documentadas.
As autoridades russas atribuem o forte aumento de novas infeções e mortes à agressividade da variante Delta, ao não cumprimento estrito das normas sanitárias por muitos russos e, sobretudo, à baixa taxa de vacinação do país.
Segundo dados oficiais da última sexta-feira, apenas 58.713.240 cidadãos russos receberam as duas doses da vacina, o que coloca a imunidade de grupo em apenas 50,2% dos 80% a que as autoridades pretendem chegar.
A covid-19 provocou pelo menos 5.130.627 mortes em todo o mundo, entre mais de 255,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.