Está na altura de Angela Merkel vir até cá dar uma mãozinha
Angela Merkel deixa as responsabilidades governativas na Alemanha – desta vez os três partidos semáforos vão formar Governo rapidamente -, e poderia vir cá passar uma temporada.
Haveria um leque grande de áreas, onde a experiência do Angela Merkel talvez nos fizesse algum jeito. Só sugestões de amiga.
Como acabar com a extrema -direita “dentro” das nossas polícias. Como reformular de vez as Forças Armadas. Como aumentar a nossa produtividade, trabalhando menos tempo mas muito melhor. Como não ter que haver tantos “chefes” e tantos” quintaizinhos”!
Como sermos pontuais, deixando de vez os 15 minutos académicos, a hora de folga dos “importantes” e o “desculpe mas, atrasei-me “!
Como não haver tantos corruptos, ou havendo como serem “de facto de lei”, rapidamente julgados e punidos, se for caso disso.
Pausadamente, faríamos um percurso ascendente, que tão facilmente conseguiríamos, se quiséssemos.
Com menos partidarites, sem “cunhas”, sem amigalhaços, só pelo mérito e competência.
E somos capazes, claro que somos. Se deixarmos de vez o pragmatismo tão enraizado de “mais em vez de melhor”.
Se não nos perdemos em excesso com “futebóis”, quando distraem do resto, no Estado Novo era intencional, agora parece ter pegado e não deixar de estar “sempre” presente, como outras coisas desses tempos, que invadem não só as direitas, logicamente, mas também as esquerdas com o Estado-protector e guardião de tudo e todos.
Falarmos menos, ouvindo mais, uma boca para dois ouvidos. Respeitar regras, regulamentos e fazer com que sejam cumpridos por todos, sem excepções. Nada de “deixa lá”,” é só desta”, “nem se nota”!
E passada uma temporada, Merkel já teria conhecido o país, já teria descansado, aquilo lá na Alemanha sempre é maior, e nós teríamos aproveitado algumas das suas sugestões, teríamos bem aplicado alguns dinheiros opulentos da União Europeia, enquanto ainda se mantém União.
E o Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa não iria a ser o alvo de vigilância, tão demasiado atenta, que nem pode ir ao multibanco e “acham” tantas e tantos que tem que mandar “um escravo”, e podia receber mais umas pessoas ilustres ou menos ilustres, sem ficar meio país a falar e falar do mesmo todo tempo.
E claro que teríamos eleições, claro que sim, mas a senhora estaria só como conselheira-amiga!
Augusto Küttner