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Parlamento Europeu reintroduz regime híbrido face ao agravamento da situação

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Foto Shutterstock

O Parlamento Europeu vai reintroduzir a partir da próxima semana o regime de participação remota, face ao agravamento da situação da pandemia de covid-19 na Europa, anunciou hoje o presidente da assembleia, David Sassoli.

Numa mensagem de correio eletrónico dirigida a todos os parlamentares, e divulgada em Bruxelas, Sassoli indica que propôs hoje esta medida, reclamada por muitos eurodeputados, numa reunião da Conferência de Presidentes -- com os líderes de todas os grupos políticos -, dado a situação epidemiológica dentro da União Europeia (UE) se ter deteriorado sobretudo nas últimas duas semanas.

"Nos últimos dias, escutei as preocupações suscitadas por muitos de vós. Consultei também o secretariado-geral e o serviço médico sobre o assunto, a fim de preparar a melhor resposta possível aos novos desenvolvimentos. Hoje, submeti à aprovação da Conferência de Presidentes uma proposta para reintroduzir o regime de participação remota no Parlamento, a ser aplicável a partir da próxima semana", anuncia Sassoli na mensagem enviada aos eurodeputados.

O presidente da assembleia especifica que, uma vez aprovado o regime, os deputados poderão participar remotamente nos debates e votações quer em plenário, quer nas comissões parlamentares.

As sessões plenárias do Parlamento Europeu tinham voltado a ser presenciais este mês, na mini-sessão celebrada em Bruxelas em 10 e 11 de novembro.

Agora, na sessão da próxima semana em Estrasburgo (França), regressam ao formato híbrido, tal como defendiam pelo menos duas centenas de eurodeputados que esta semana enviaram uma carta a Sassoli a reclamar o regresso ao regime de participação remota face ao aumento de casos de covid-19 um pouco por toda a Europa.