Madeira

CDS espera que a Região "não seja prejudicada" com legislativas

Grupo Parlamentar do CDS reuniu-se hoje com o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas

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O Grupo Parlamentar do CDS solicitou uma reunião com o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, para debater o Orçamento da Região para 2022, com o objectivo de conhecer as propostas e as prioridades da respectiva Secretaria. 

Após a reunião, realizada esta sexta-feira, 19 de Novembro, o líder parlamentar do CDS, António Lopes da Fonseca, afirma que o Novo Hospital Central da Madeira continua a ser uma das prioridades do Governo Regional. "Ficamos a saber que, até ao final do presente ano, será lançada a segunda fase do concurso, o que significa que as obras estão a avançar bem e dentro de todos os requisitos legais"

Quanto à aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência, Lopes da Fonseca destaca que recebeu "com agrado" a informação de que, até 2026, serão construídas ou reabilitadas 1121 habitações, "o que significa que, sobretudo os casais jovens, poderão concorrer a essas habitações, quer adquirindo a habitação ou através do uma renda apoiada".

O CDS tomou ainda o conhecimento de que "há uma verba na ordem dos 69 milhões de euros", destinada à transição climática, "sobretudo para a reabilitação de duas centrais hidroeléctricas na Região, nomeadamente na Calheta e na Serra D’ Água, que irão permitir uma melhoria do aproveitamento dos recursos hídricos, para benefício das populações".

Ainda no âmbito do Orçamento existem medidas, como os contadores inteligentes, que vão ser implementados em todas as habitações da região e que vão permitir às pessoas poder monitorizar os seus custos e, consequentemente, poderem ajustar estes recursos no sentido de pouparem energia. Relativamente às medidas para as infra-estruturas, as obras irão ser feitas, sobretudo para a manutenção daquelas que já existem e, no que concerne ao Orçamento Regional, nós acreditamos que 2022 é um ano de consolidação, até porque, devido à pandemia, o próximo ano será de contenção, mas as obras irão para o terreno.

O líder parlamentar revelou ainda que o CDS, reconhece que as eleições legislativas e o Orçamento do Estado vão atrasar o Plano de Recuperação e Resiliência, contudo, espera que "a Região não seja prejudicada". 

"Esperemos que isto não tenha repercussões na região porque uma situação destas iria atrasar os nossos investimentos e as nossas prioridades", conclui.