Rio ou Rangel? Qualquer um, menos o Costa!
O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, enquanto líder do PSD-Madeira, tirou mais um coelho da cartola quando afirmou que não iria apoiar nenhum dos candidatos à liderança do partido, para que não haja fraturas partidárias que possam colocar em causa as eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro. Fez com juízo.
De forma coerente e assertiva, Miguel Albuquerque sabe que o inimigo não é interno e que com esta posição de neutralidade está a defender os interesses da Região, que estão acima do partido. O importante e fundamental para o futuro do País e, diretamente, da Madeira é afastar a esquerda do poder, daí que à questão Rio ou Rangel?, a resposta terá de ser sempre: “qualquer um, menos o Costa”.
A liberdade de escolha que foi dada aos militantes aqui na Madeira será determinante para não fragmentar a unidade do PSD. Num partido livre, num partido plural, Rui Rio e Paulo Rangel terão de elevar o tom do debate e não entrar em quezílias políticas, como alguns antigos dirigentes já o fizeram, de forma grotesca e atentatória aos ideais do próprio partido.
Volto a insistir na ideia de que o inimigo é externo e que é elementar aproveitar esta oportunidade para colocarmos um ponto final numa governação de esquerda, a uma possível nova geringonça que, ficou provado, não funcionou e colapsou a evolução do país.
Parafraseando Francisco Sá Carneiro, nós vivemos num país de inutilidade pública, que custa caríssimo. Está na hora de dizer não a quem nos obriga a suportar e a aceitar o peso da crise económica. Portanto, qualquer um, menos António Costa!
Sónia Teixeira