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Brasil avança com dose de reforço e encurta intervalo de vacinação

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EPA/ANTONIO DASIPARU

O Governo brasileiro anunciou hoje doses de reforço das vacinas contra a covid-19 para toda a população maior de 18 anos e a redução de seis para cinco meses no intervalo mínimo para a nova imunização.

"Agora, graças a informações que temos advindas de estudo científicos e de efetividade, decidimos ampliar a dose de reforço para todas aquelas pessoas acima de 18 anos que tenham tomado a segunda dose há mais de cinco meses", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, numa conferência de imprensa.

Desde o fim de setembro, o Brasil indicava doses de reforço das vacinas contra a covid-19 em pessoas acima de 60 anos e que integravam grupos de risco.

O governante acrescentou que pessoas vacinadas há mais de cinco meses com a segunda dose, independentemente da idade, já poderão recorrer aos locais de vacinação para tomar um nova dose.

Ao contrário do que estava previsto inicialmente no país, a população que recebeu a vacina da Janssen contra a covid-19 deverá tomar uma segunda dose e, em seguida, a dose de reforço.

"Hoje nós sabemos que é necessária uma proteção adicional dessa vacina. Como temos um quantitativo, não será um esforço muito grande. A sequência é: completou cinco meses da segunda dose, receberá uma dose de reforço, preferencialmente com uma vacina diferente", declarou Queiroga.

Desde o início da pandemia, o Brasil registou mais de 611 mil mortes e quase 22 milhões de casos de covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 5.105.488 mortes em todo o mundo, entre mais de 253,71  milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.