País

Militantes do PSD em condições de votar nas directas já são mais do que nas últimas eleições

None
ANDRÉ ROLO/GLOBAL IMAGENS

O número de militantes do PSD em condições de votar nas diretas de 27 de novembro já ultrapassou o universo de eleitores das últimas eleições internas, em que se disputou uma inédita segunda volta.

De acordo com o site www.psd.pt, pelas 14:30, 40.694 militantes tinham a quota de novembro válida para votar nas diretas, na véspera de terminar o prazo limite para o seu pagamento, o que representa quase metade dos militantes ativos do PSD (que tenham pelo menos uma quota paga nos últimos dois anos).

Nas últimas diretas, em janeiro de 2020, na segunda volta entre Rui Rio e Luís Montenegro e com um novo regulamento de quotas que causou polémica, o universo eleitoral foi de 40.628 militantes tendo votado 32.582, uma taxa de participação de cerca de 80%.

Sem surpresa, o maior número de quotas pagas regista-se na distrital do Porto (cerca de 18% do total), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (muito próxima dos 14%), Braga (12,6%) e Aveiro (9,3%), mantendo-se como as quatro maiores estruturas do partido em número de quotas pagas.

A surpresa é a Madeira, que surge como a quinta estrutura com mais quotas pagas, 2.126, cerca de 5% do total.

Até ao final da semana deverá ficar fechado o universo final de eleitores das diretas do PSD, já que será necessário aguardar uns dias pelos pagamentos por vale postal, cujo prazo terminou na segunda-feira.

Pelas restantes formas de pagamento, as quotas podem ser pagas até quarta-feira.

Além do eurodeputado Paulo Rangel e do atual presidente Rui Rio, o ex-candidato do PSD à Câmara de Alenquer Nuno Miguel Henriques manifestou também a intenção de disputar a liderança do PSD.

O prazo para a apresentação de candidaturas termina na próxima segunda-feira e estas têm de ser acompanhadas de 1.500 assinaturas e de uma moção de estratégia global.

As eleições diretas para presidente da Comissão Política Nacional do PSD estão marcadas para 27 de novembro (com uma eventual segunda volta no dia 01 de dezembro, caso nenhum dos candidatos obtenha mais de 50% dos votos, o que só poderá acontecer se existirem pelo menos três) e o 39.º Congresso agendado para entre 17 e 19 de dezembro em Lisboa.