Madeira

Protesto contra preços dos combustíveis no Funchal teve só um participante

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A manifestação contra os preços dos combustíveis, agendada para esta tarde em vários pontos do país, teve escassa participação na Madeira. Junto à Assembleia Legislativa da Madeira, local previsto para o protesto, eram mais os agentes policiais destacados para garantir a segurança da iniciativa do que os participantes. Em bom rigor, apenas uma pessoa compareceu à hora marcada, o organizador local, Paulo Brito.

O manifestante admitiu que esperava outro nível de adesão, porque pelos contactos prévios que teve com taxistas e com cidadãos nas redes sociais previa a participação de "70 a 100 pessoas" no evento. "Na Madeira é um bocadinho complicado mobilizar as pessoas. O 'feedback' que eu tive nas redes sociais foi que estariam cá. Mas uma coisa são as redes sociais e outra coisa é terem a coragem mesmo de estar aqui na hora marcada", descreveu.

De qualquer modo, Paulo Brito sublinhou que há motivos para os cidadãos estarem preocupados. "Isto é como uma bola de neve, porque se os preços dos combustíveis estão a aumentar por arrasto os preços dos consumíveis no supermercado e todos os outros produtos - pão, leite, frangos, enlatados. Os portugueses que não se enganem com um 'autovoucher' ou outra palhaçada que lhe queiram chamar. Porque se gastarmos 100 euros de combustível por mês, 70 euros são para impostos e o Estado só nos devolve 5 euros", descreveu o mencionado cidadão.

De resto, a única mensagem visível da manifestação foi uma faixa com a frase 'Não há gota para esta palhaçada!', que foi colocada junto à lagoa da entrada principal do parlamento madeirense e pertence ao Movimento Cumprir Portugal (MCP). Trata-se de "um movimento apartidário", que "não tem ideologia política" e organizado "por cidadãos que se juntaram para lutar contra o que está errado em Portugal". Paulo Brito descreveu que neste momento representa também os movimentos 'Baixar Preços dos Combustíveis - A Pé Não Vou'.