23 militares portugueses infectados na fragata Corte-Real em missão da NATO
Mais de duas dezenas de militares portugueses que estão a bordo da fragata Corte-Real, integrada numa missão da NATO na região do mar Báltico, testaram positivo à covid-19, disse à Lusa fonte do EMGFA.
"Neste momento, a bordo da fragata "Corte-Real" integrada na Força Naval Permanente n.º 1 da NATO (SNMG1), atracada em Karlskrona, na Suécia, existem 23 militares que testaram positivo para o coronavírus SARS CoV-2", avançou fonte oficial do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
Os militares infetados "estão bem e apresentam bom prognóstico, permanecendo a bordo em isolamento, sob acompanhamento da equipa médica do navio e em estreita articulação com as estruturas da saúde militar no território nacional", acrescentam.
Este sábado, 10 militares terminam os dez dias de isolamento, "estando recuperados para a missão".
Segundo o EMGFA, "o número de casos existente não tem impacto na continuidade da missão".
A guarnição, composta por 182 militares - incluindo duas equipas de abordagem do corpo de fuzileiros e uma equipa de mergulhadores - partiu em 19 de agosto da Base Naval de Lisboa (situada em Almada) para integrar a Força Naval Permanente n.º 1 da NATO (SNMG1 - Standing NATO Maritime Group One), onde estarão até dezembro.
A Força Naval SNMG1 inclui, para além da fragata portuguesa, navios do Canadá, Espanha, Bélgica, Países Baixos e Noruega, "estando ainda previstas diversas interações com outras Marinhas amigas", informou à data o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O objetivo é contribuir "para a segurança marítima, liberdade de navegação e conhecimento situacional marítimo nas áreas do Atlântico Norte, Mar do Norte, Mar da Noruega e Mar Báltico", estando ainda prevista a participação em vários exercícios navais multinacionais "de grande dimensão".