Mesmo com novos executivos camarários em funções, a secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climática nega que exista uma espécie de namoro entre empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM) e os seis municípios não aderentes.

“O serviço que a ARM presta está à vista e os investimentos que a empresa é capaz de realizar, a capacidade que tem em elaborar candidaturas e obter fundos, está à mostra”, disse, esta manhã, durante uma visita às obras de requalificação do Ecocentro da Estação de Transferência da Zona Oeste - concelho da Ribeira Brava (Meia Légua).

“Quem quiser aderir à ARM suponho que é bem-vindo, mas não somos nós que andamos atrás de ninguém para aderir. Quem achar que deve, é bem-vindo, mas de maneira nenhuma andamos a namorar ninguém”, garantiu tendo a seu lado o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, uma autarquia que faz parte do lote de cinco municípios que atribuíram a gestão da água e dos resíduos à empresa pública madeirense, liderada por Amílcar Gonçalves que aproveitou para explicar à governante o andamento da requalificação deste ecocentro que irá permitir a ampliação da capacidade de recepção e aumento da recolha selectiva de resíduos, orçado em cerca de 3,6 milhões de euros.

Com este investimento a tutelar da pasta do ambiente garante que a unidade irá contribuir para o aumento da quantidade e qualidade dos resíduos encaminhados para reciclagem, tendo em vista o cumprimento das metas de gestão de resíduos estipuladas pela legislação regional, nacional e europeia.

A obra será inaugurada no último trimestre de 2022