Taxa de desemprego no 3.º trimestre diminuiu para 7,3%
A Madeira tem a taxa de desemprego mais elevada do país
A taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira (RAM) no 3.º trimestre de 2021 foi estimada em 7,3%, valor inferior em 1,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior e em menos 1,8 p.p. face ao trimestre homólogo.
Os dados divulgados esta manhã pela Direcção Regional de Estatística são resultado do Inquérito ao Emprego que mostram o "valor mais baixo dos últimos 5 trimestres, superando em 0,3 p.p. o observado no 2.º trimestre de 2020", frisa a DREM. "Comparativamente ao 3.º trimestre de 2019 (período pré-pandemia COVID-19), a diminuição foi de 0,1 p.p.".
De acordo ainda com estes resultados, a estimativa da população desempregada, apurada foi de 9,5 mil pessoas, diminuindo 19,9% face ao trimestre homólogo (-2,3 mil) e 11,2% comparativamente ao trimestre anterior (-1,2 mil).
"A população empregada fixou-se em cerca de 120,9 mil pessoas, aumentando 2,3% em termos homólogos (2,7 mil pessoas) e 3,6% em relação ao trimestre precedente (4,2 mil)", acrescenta.
Já "a taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 3.º trimestre de 2021, foi estimada em 60,0%, valor semelhante ao trimestre homólogo e superior em 1,3 p.p comparativamente ao trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 55,9%, sendo inferior à dos homens (64,9%) em 9,0 p.p.".
Também "a população inativa, estimada em 122,9 mil pessoas, decresceu 0,9% relativamente ao trimestre homólogo, e 2,4% em relação ao trimestre anterior.
Madeira com a taxa de desemprego mais elevada
Quanto a Portugal, "a taxa de desemprego no trimestre em análise diminuiu para os 6,1%, valor inferior em 0,6 p.p. ao do trimestre anterior e em 1,9 p.p. comparativamente ao trimestre homólogo. Face ao 3.º trimestre de 2019, a quebra foi de 0,2 p.p.", realça a DREM.
No trimestre em referência, "as Regiões Autónomas dos Açores (6,9%) e da Madeira (7,3%) apresentam as taxas de desemprego mais elevadas, estando no polo oposto o Centro (5,3%) com o valor mais baixo", salienta. "Em cinco das 7 regiões do país, a taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais, com as maiores quebras a se registarem no Algarve (-4,4 p.p.) e no Alentejo (-2,1 p.p.). A Área Metropolitana de Lisboa manteve o mesmo valor do trimestre anterior e a R.A. Açores (RAA) foi a única região em que houve um aumento trimestral (+0,1 p.p.). Em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões do país, exceto na RAA em que houve igualmente um aumento de 0,1 p.p., sendo a A. M. Lisboa a região que apresenta a maior variação (-2,8 p.p.)", conclui.