Portugal envia terceiro lote de vacinas para São Tomé e Príncipe
Portugal vai enviar para São Tomé e Príncipe um terceiro lote de 37.000 vacinas contra a covid-19, fazendo ascender a 86.000 o total de vacinas já disponibilizadas ao país lusófono, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
Em comunicado enviado à agência Lusa, o ministério acrescenta que o terceiro lote de vacinas da Astrazeneca será acompanhado de todo o material necessário para viabilizar a sua administração, incluindo, nomeadamente, seringas e agulhas, e que chega quarta-feira a São Tomé.
A entrega das vacinas às autoridades são-tomenses será feita pelo embaixador de Portugal, Rui Carmo.
"Esta ação decorre do compromisso político de disponibilizar aos PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa] e a Timor-Leste pelo menos 5% das vacinas contra a covid-19 adquiridas por Portugal, estando enquadrada na segunda fase do Plano de Ação na resposta sanitária à pandemia" entre "Portugal e os países africanos lusófonos e Timor-Leste", destaca a nota.
A operação resulta do "trabalho conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, designadamente através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e da embaixada de Portugal em São Tomé, e do Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed)", acrescenta.
O MNE explica que o transporte das vacinas conta com o apoio da TAP, no âmbito do Acordo de Parceria Institucional assinado em 30 de setembro entre a transportadora nacional e o instituto Camões, "com o intuito de promover a colaboração entre as duas instituições, com especial enfoque no transporte de vacinas contra a covid-19 e respetivos consumíveis para os PALOP e o Brasil".
A covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.