“É importante perceberem que não queremos ser discretos nem discriminados"
Comunidade LGBTIQ+ reclama melhores serviços de acompanhamento psicológico nas escolas e mais apoios financeiros
“Hoje, mais do que nunca, é importante celebrar o direito a dar as mãos publicamente, livres de preconceitos, é importante perceberem que não queremos ser discretos nem discriminados. Queremos ser livres!”, foi com esta declaração que Valentina Ferreira, da Comissão Organizadora da 5ª Edição do Madeira Pride terminou a longa declaração proferida perante mais de meia centena de participantes no evento que decorre, esta tarde, na Praça do Município, no Funchal.
Depois de fazer uma resenha histórica sobre as edições anteriores do Madeira Pride, que começou a dar os primeiros passos em 207, e no ano seguinte apostou em transpor preconceitos, Valentina Ferreira reivindicou “melhores serviços de acompanhamento psicológico nas instituições de ensino, do básico ao superior, incluindo apoio especializado em questões LGBTIQ+”, começou por apontar. Mas não apenas. “Reivindicamos que o Governo Regional olhe para as associações existentes e que fazem tanto trabalho na área como aliadas neste processo e que lhes dê mais visibilidade e apoio financeiro para que possam continuar a trabalhar na prevenção da violência. Só com uma educação para a cidadania completa alcançaremos um ambiente de compreensão e aceitação da diversidade humana, a nível de características sexuais, sexualidade, identidade e expressão de género”, sublinhou.
O manifesto da comissão organizadora desta 5ª Edição do Madeira Pride, que junta a Abraço, a Rede ex aequo, a Opus Gay Madeira e a UMAR, terminou com “viva a liberdade, viva o amor, viva a diversidade!”.
A concentração ainda a decorrer defronte ao edifício da Câmara Municipal do Funchal, antecede a inauguração de Exposição de Artes, pelas 17h30, no Edifício da Torre da Câmara Municipal do Funchal.
