Madeira

76% dos divórcios resultam de casamentos com duração inferior a 24 anos

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Três em cada quatro divórcios decretados em 2020 na Região resultaram de casamentos com duração inferior a 24 anos. A informação consta dos dados demográficos hoje divulgados pela Direcção Regional de Estatística da Madeira.

Em 2020, foram decretados 511 divórcios, menos 29 do que em 2019, o que corresponde a uma taxa bruta de divorcialidade de 2,0‰.

Dos divórcios decretados, 509 diziam respeito a divórcios entre pessoas de sexo oposto e 2 entre pessoas do mesmo sexo (1 masculino e 1 feminino).

A idade média ao divórcio era de 47,6 anos para os homens e de 44,3 anos para as mulheres.

Dos divórcios decretados, apenas 23,7% resultaram de casamentos com duração superior a 24 anos.

Quer isto dizer que 76,3% dos casamentos foram dissolvidos entre pessoas que estavam casadas há menos de 24 anos.

Em cerca de metade dos municípios da Região, o número de divórcios diminuiu ou manteve-se entre 2019 e 2020.

No entanto, este decréscimo foi mais acentuado nos municípios do Funchal, Calheta e Machico.

Já nos municípios de São Vicente, Câmara de Lobos, Porto Moniz, Porto Santo e Santana o número de divórcios aumentou no referido período.

Enquanto a Calheta foi o município que registou a menor taxa de divorcialidade (1,1‰), em São Vicente (3,1‰), Porto Moniz (2,6‰), Santa Cruz (2,5‰) e Ribeira Brava (2,3‰) o número de divórcios por mil habitantes excedeu o valor regional (2,0‰).

Mais de mil ficaram viúvos

Na Região, em 2020, ocorreram 1.008 dissoluções de casamento por morte do cônjuge, correspondendo a uma taxa bruta de viuvez de 4‰ (cerca de 4 viúvos por mil habitantes): nos homens 2,6‰ e nas mulheres 5,2‰.