Itália aprova novo aligeiramento das medidas de combate à pandemia
O Governo italiano decidiu hoje um novo aligeiramento das medidas de combate à pandemia de covid-19, entre as quais uma reabertura parcial das discotecas e a possibilidade de cinemas e teatros acolherem público a 100% da sua capacidade.
As discotecas só poderão, por seu lado, receber no seu interior um número de clientes correspondente a 50% da sua capacidade máxima e, se forem ao ar livre, 75%, precisou o ministro da Administração Pública, Renato Brunetta, em comunicado.
Os eventos desportivos que decorram no exterior poderão acolher 75% do máximo previsto de espetadores e em espaços interiores, 60%.
O passe sanitário continua, de qualquer modo, a ser obrigatório para entrar em todos estes locais.
Instaurado em agosto para os museus, os eventos desportivos e as refeições no interior dos restaurantes, o passe sanitário inclui um certificado de vacinação, ou um comprovativo de recuperação após infeção com covid-19, ou um teste negativo.
Há três semanas, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, anunciou a extensão da exigência de passe sanitário, a partir de 15 de outubro, para todos os locais de trabalho, com uma suspensão sem pagamento para os trabalhadores que se recusem a apresentá-lo.
Esta decisão ainda reforçou mais a campanha de vacinação nacional.
Até agora, segundo dados do Ministério da Saúde italiano, quase 80% da população (79,67&) com mais de 12 anos tem a vacinação completa, sendo que o número ultrapassa os 84% se se incluir as pessoas que receberam apenas uma dose da vacina.
A Itália, o primeiro país europeu a ser atingido pela pandemia, pagou um elevado preço, com mais de 130.000 mortos.
A covid-19 provocou pelo menos 4.822.267 mortes em todo o mundo, entre mais de 236,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa francesa AFP, com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 18.019 pessoas e foram contabilizados 1.073.268 casos de infeção, de acordo com dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.