nossa pobre Justiça

Então não é que o antigo banqueiro João Rendeiro, condenado pela justiça portuguesa a cinco anos e meio de prisão efectiva, por burla agravada entre outros crimes, conseguiu fugir do país?

Se não fosse verdade, seria uma perversidade…Mas, neste caso, até pode ser as duas coisas.

É que o caso é verídico e, parece ter havido perversidade por parte de alguém?..

Consta, que este indivíduo “burlão moedeiro”, deslocou-se ao Reino Unido (porque a medida de coação o permitia) e fugiu que nem uma bala, num avião particular para outro país fora da Europa, onde não fazem extradições. Pois, dinheiro é coisa que não lhe falta…

Este “senhor”, ainda tem o desplante de afirmar que não tenciona voltar a Portugal, porque se sente injustiçado.

É sinal que se sente bem seguro, no país onde se encontra neste momento.

POBRE E TRISTE JUSTIÇA… QUE É A NOSSA!

A JUSTIÇA PORTUGUESA FOI NOVAMENTE HUMILHADA.

E, COMO É TÃO FEIO O PECADO DA HUMILHAÇÃO!

Então, não se retirava (no mínimo) o passaporte a este individuo?

Alguém terá a consciência pesada, ou não?

Não quero acreditar em premeditação?

Nem em negligência?

A medida de coação, foi branda demais. Devia ter sido mais gravosa, no sentido do antigo banqueiro João Rendeiro, não poder ausentar -se do país.

Tratando-se da pessoa que era? Perigosa e rodeada de advogados?

Se houve realmente alguém responsável por este acto ilícito e premeditado, devia também responder perante os tribunais.

Mas, do devia até ser…vai uma eternidade quase intemporal.

Então, Sr. primeiro-ministro, nada diz sobre este assunto – não convém, não é?

E o Sr. Presidente da República que, comenta tudo e na hora, também

nada proferiu … um pequeno lapso toda a gente tem?

Andam ambos “entretidos numa birra”, porque o governo queria nomear o Vice - Almirante Gouveia e Melo, para Chefe de Estado Maior da Armada. O Presidente Marcelo disse não e bem. Penso eu.

Só a ministra da justiça, veio a terreiro, falar no desconforto social que esta fuga tinha causado… A mim não me causou desconforto nenhum, porque nesse momento estava sentado e bem sentado!

Deus meu! Sem mais comentários…

Jorge Macedo