Madeira

Rubina Leal ressalva importância de mais políticas públicas e de maior fiscalização

Conferência 'Ação Social – uma responsabilidade de todos' foi organizada pelo Parlamento Madeirense em parceria com a Cáritas Diocesana do Funchal

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O Parlamento Regional acolheu, hoje, a conferência 'Ação Social – uma responsabilidade de todos', uma iniciativa organizada pelo Parlamento Madeirense em parceria com a Cáritas Diocesana do Funchal. Rubina Leal fez questão de salientar que o investimento em políticas públicas diferenciadas é uma necessidade urgente. Além disso, indicou ser necessário garantir transparências nos apoios, mediante uma eficaz fiscalização na atribuição dos mesmos.

A vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira disse ser fundamental "tratar de forma diferente cada situação, respondendo assim aos problemas de cada pessoa de acordo com as suas vulnerabilidades, promovendo um verdadeiro elevador social, criando mudança e alteração da situação das pessoas, cumprindo as principais metas das políticas públicas sociais: autonomia, desenvolvimento humano e social".

Rubina Leal frisou que apenas com trabalho de equipa é possível cumprir tal desígnio, actuando em rede e fomentando uma ampla parceria entre entidades governamentais, instituições e cidadãos. A vice-presidente chamou ainda a atenção para a importância e peso da economia social e solidária, dado que é esta que sustenta grandemente a ação social desencadeada pelas instituições.

Já Rita Valada quis apresentar a forma como a Cáritas Portuguesa tem vindo a trabalhar em articulação com as cerca de 20 Cáritas Diocesanas espalhadas pelo país. Na sua intervenção, salientou como a Região Autónoma da Madeira é um bom exemplo do que é trabalhar em rede e como se pode encontrar as soluções mais adequadas seguindo uma metodologia de parcerias, de entreajuda e de constante ligação e permuta entre as diferentes instituições. "Somos muito rigorosos com os pobres e benevolentes com os ricos", disse.

Por seu lado, o cónego Fiel de Sousa abordou "a importância de trabalhar em rede, de colocar a pessoa como o centro do problema, exercendo um controlo sobre os recursos, alocando-os de forma a resolver os seus problemas". 

Por fim, Duarte Pacheco explicou o que tem sido a actividade da Cáritas Diocesana do Funchal, que regista já um decréscimo nos pedidos de apoio, neste pós-pandemia, mas que continua empenhada em ajudar quem mais precisa.