Centro e direita "chamados a governar para colocar o país no rumo certo"
Rui Barreto na sessão de abertura das Jornadas parlamentares PSD/CDS
O líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, participou, esta manhã, na abertura das Jornadas Parlamentares PSD/CDS, no Colégio dos Jesuítas.
Rui Barreto - que começou, desde logo, por cumprimentar os 24 deputados social-democratas e centristas que compõem a maioria parlamentar - enalteceu a “coligação unida, que nasceu do parlamento, através da vontade soberana do povo”.
Do parlamento, vincou, “nasceu um governo estável ao serviço de todos os madeirenses e que, felizmente, também se estendeu nas últimas eleições autárquicas ao poder local”, naquilo que é visto pelo líder do CDS como "um sinal de maturidade política", de" responsabilidade" e "de colocar o interesse do povo da Madeira acima dos interesses partidários". Aliás, reforçou, é isso que distingue a coligação PSD/CDS de outras coligações.
“Nós colocamos sempre o interesse do povo acima dos tacticismos partidários. Por isso, é que esta coligação é vitoriosa e a coligação que implodiu, é uma coligação heterogénea que não representa os interesses do povo”.
Para o líder do CDS é claro que sempre que o país se estra em apuros, "foi o centro e a direita que foram chamados a governar para colocar o país no rumo certo".
"Pena é que, socialistas, com parceiros comunistas, tenham destruído o trabalho que foi feito em Portugal para recuperar a soberania e a autonomia, depois de um Programa de Ajustamento Económico e Financeiro”, lamentou a propósito da crise política nacional e em jeito de crítica à actuação da ‘geringonça’.
Pelo contrário, o centro-direita, na Madeira, nunca embarcou em 'aventureirismos'. Desde logo, porque para o Governo Regional há um valor absoluto e inegável, que é o da estabilidade política.
Fazendo um balanço dos últimos dois anos de Governo, o líder do CDS e também secretário regional da Economia, considerou ainda que "foi graças à maturidade política e à coesão governamental, que foi possível enfrentar o principal adversário deste governo: a pandemia".
Sobre a economia, área que tutela no Governo Regional, Barreto recordou os vários apoios alocados às empresas, que permitiram proteger o emprego. “Nós levamos um dos maiores murros da história”, salientou, lembrando que em 2020 registou-se uma contração de 20% do PIB devido à paragem da atividade económica. "Apesar disso, o desemprego ficou abaixo dos números atingidos durante a crise das dívidas soberanas, o que que revela que os “remédios” aplicados por este Governo Regional foram os adequados", observou.
Quanto ao futuro, Barreto garante que "o envelope financeiro do PRR não será mal gasto". “Ao contrário da esquerda, nós não vamos pegar nisto e gastar. Nós temos de investir, porque depois da sua utilização, nós temos de estar necessariamente estar melhor”, concluiu.