Prolongamento do Porto do Funchal avança com estudo prévio
Albuquerque reitera o compromisso de ampliar o molhe em 400 metros
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, está determinado em levar avante o prolongamento do Porto do Funchal em mais 400 metros.
Esta tarde, na inauguração da gare no cais 6, revelou que o Governo já iniciou a primeira fase do concurso do Estudo Prévio com o propósito de acrescentar mais 400 metros ao actual molhe.
Albuquerque recordou outros investimentos recentes no reforço do molhe e nos cabeços de amarração, para assumir que o objectivo é voltar a fazer do Funchal o principal porto de cruzeiros do país. Lembrou que em 2019 passaram pela Madeira em navios de cruzeiro 589 mil passageiros.
Acompanhado do secretário da Economia, Rui Barreto, e do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, o líder madeirense louvou a iniciativa da APRAM em construir a nova gare no cais Norte, e mais ainda, por ter promovido a conclusão do novo investimento "em tempo recorde".
Gare marítima que é uma obra "muito importante para a funcionalidade do porto" e por isso "imprescindível na melhoria da nossa oferta, da nossa qualidade e sobretudo da nossa operacionalidade" sublinhou.
Já à margem da intervenção que fez por ocasião da cerimónia de inauguração da nova gare marítima, Albuquerque esclareceu que a desejada ampliação do Molhe da Pontinha em 400 metros está dependente do resultado do estudo prévio adjudicado no passado mês de Setembro.
Por se tratar de “uma obra estrutural que vai demorar algum tempo e que exige estudos aprofundados e sobretudo exige, do ponto de vista científico e técnico, que tudo seja feito em conformidade com todas as regras de segurança, salvaguarda ambiental, operacionalidade, tudo”, eis a razão para o Governo Regional ter já iniciado o processo, com a abertura de um concurso para o estudo preliminar, “que foi adjudicado agora em Setembro”. Ressalva que “tudo será decido em função dos estudos”, tendo em conta a perspectiva de “ampliação de 400 metros do Molhe da Pontinha”.
Com a ampliação preconizada, além da mesma poder permitir a atracação de navios de cruzeiros de ainda maior dimensão, espera que a mesma possa também garantir maior protecção marítima à frente- mar do Funchal e, consequentemente, assegurar “a possibilidade de não só garantir o funcionamento do cais 8, mas também a possibilidade de se fazer uma ampliação da Marina do Funchal”, sustentou.