Madeira

Falências diminuíram 41% em 2020 na Madeira

A maioria das insolvências deveu-se a dívidas entre 5 mil e 10 mil euros (39% do total de processos)

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60% das insolvências decretadas em tribunal são de pessoas singulares e 40% de empresas

Os processos de falência, insolvência e recuperação de empresas entrados (201) e findos (185) atingiram os mínimos da série (2015-2020) em 2020, significando quebras de 34,7% e de 41,5%, respectivamente, face a 2019.

O número de processos findos foi inferior ao número dos processos entrados, contrariando a tendência dos últimos anos, o que se traduziu num crescimento dos processos pendentes em 51,6%, segundo a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

No que respeita aos processos de falência/insolvência decretada, verificaram-se decréscimos entre 2019 e 2020, na ordem dos 41,4%.

Relativamente ao tipo de pessoa envolvida nas falências/insolvências decretadas, em 2020, o peso das pessoas singulares no total dos processos (60%) foi superior ao das pessoas colectivas (40%).

De notar, no entanto, que o peso das pessoas singulares perdeu expressão neste ano se se comparar com os valores alcançados nos restantes anos da série, cujas proporções foram continuamente superiores a 70%.

No que se refere ao escalão de valor dos processos com falência/insolvência decretada, constata-se que o escalão de “Entre 5.000€ e 9.999€” apresentou a maior proporção no total de processos (38,8%), seguido do escalão “Até 4.999€”, com 32,5.

Os outros dois escalões “Entre 10.000€ e 49.999€” e o de “50.000€ ou mais” foram os menos representativos, equivalendo no conjunto a 28,8% da globalidade dos processos em referência, revela a DREM.

Face a 2019, registaram-se alterações significativas ao nível da  expressão  dos 4 escalões de  valor  em análise, ano no qual  a primazia  foi do escalão “Entre 10.000€ e 49.999€” com 33,3%.

Considerando a secção da CAE das pessoas colectivas de direito privado envolvida nos processos com insolvência decretada no ano de 2020, verifica-se que 30,2% daqueles correspondiam ao comércio por grosso, retalho e reparação de veículos e 28,6% à categoria do alojamento, restauração e similares. Seguiam-se a construção (11,1%) e as indústrias transformadoras (9,5%).