De proposta em proposta
A vida política portuguesa vai definhando, está a deixar os portugueses com os nervos em franja.
A convergência da esquerda dever-se-ia atingir com políticas para servir Portugal e os portugueses.
Com a discussão do Orçamento do Estado assistimos à dramatização de todos os intervenientes, cada um afirma que a sua proposta é a melhor…
Desencadear uma crise política é de somenos importância, o que interessa é a sobrevivência política dos partidos, mesmo que saem fortalecidos os partidos à direita.
Orçamento do Estado deveria ser um instrumento na linha de um plano estratégico para nos próximos anos elevar Portugal ao nível dos parceiros europeus. Para isso, é necessário traçar metas de desenvolvimento consistentes, atacar de frente as desigualdades sociais (saúde, pobreza e habitação), combater a corrupção com firmeza, sem paninhos quentes, e apostar forte na formação dos mais jovens. Os portugueses estão fartos de promessas e de boas intenções. Querem propostas concretas para Portugal caminhar à velocidade dos países mais desenvolvidos da UE. Apostas fracassadas e más políticas não podem continuar a fazer parte do nosso quotidiano.
Carlos Oliveira