Madeira

PS exige ao Governo Regional construção de estrada prometida em Machico

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O Grupo Parlamentar do Partido Socialista exige que o Governo Regional avance com a construção da prometida estrada que iria dar continuidade à rua ‘8 de Maio’, em Machico, ligando-a ao troço da via expresso para Santana, no sítio da Terça.

Em conferência de imprensa realizada esta manhã, o deputado Alberto Olim deu conta que a construção deste arruamento, que iria unir os sítios da Torre e da Terça, com cerca de um quilómetro de extensão, era um dos trabalhos complementares da via expresso Machico-Faial, tendo existido financiamento para o efeito. Tal como explicou, esta obra foi decidida em Conselho de Governo no ano de 2009, sendo que, na sequência dessa deliberação, as parcelas de terreno foram consideradas de utilidade pública e muitas delas foram expropriadas. Inclusivamente, houve pessoas que construíram casas com garagem, contando com a construção do acesso.

No entanto, segundo referiu o parlamentar, em 2016 os proprietários dos terrenos e os expropriados receberam uma comunicação do Governo Regional dando conta da desistência da construção deste acesso por motivos financeiros e por o mesmo não constituir uma prioridade.

Perante esta situação, e tendo em conta que neste momento está a ser preparado o Orçamento Regional para 2022 e a Região irá receber as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, o PS exige que o arruamento em questão seja construído. Como afirmou o deputado, esta é uma obra estruturante para a freguesia de Machico e que permitiria também libertar outras ruas que neste momento estão condicionadas devido à falta de estacionamento.

Alberto Olim alertou também para a discriminação de que o concelho de Machico tem sido alvo por parte do executivo madeirense, a qual não pode continuar. “Tem havido uma inação por parte do Governo Regional, que nada tem feito, ao contrário das autarquias locais. O que nós e a população exigimos é que Machico seja olhado da mesma forma que os concelhos que são da mesma cor política do Governo, porque os machiquenses são parte integrante da Região Autónoma da Madeira”, vincou.


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