Brasil chega a 605 mil mortes e 21,7 milhões de casos com pandemia em queda
O Brasil ultrapassou hoje a barreira de 605 mil mortes (605.139) e 21,7 milhões de casos (21.711.843) de covid-19, mantendo a tendência de queda nos vários indicadores da pandemia, informou hoje o executivo.
Deste total, 460 óbitos e 14.502 casos de infeção pelo novo coronavírus foram contabilizados nas últimas 24 horas.
A taxa de incidência da doença no país é agora de 288 mortes e 10.332 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
A média diária de mortes está hoje em 353, quase um nono da média recorde de 3.124 óbitos que o país registou em abril, no auge da segunda vaga da pandemia.
Em números absolutos, o Brasil, com 213 milhões de habitantes, continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos (EUA), e o terceiro com mais infeções, depois dos EUA e da Índia.
O Estado de São Paulo permanece como o foco interno da pandemia, ao concentrar 4.396.904 diagnósticos positivos de SARS-CoV-2 e 151.471 vítimas mortais.
A diminuição registada nos últimos meses no número de óbitos e infeções no Brasil é atribuída pelos especialistas aos avanços na campanha de vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 152,7 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 110,3 milhões completaram o esquema vacinal.
A nação sul-americana registou ainda a recuperação de cerca de 20,8 milhões de casos positivos da doença, enquanto 221.220 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), centro de investigação médica de referência na América Latina e vinculado ao executivo brasileiro, informou hoje que irá realizar um estudo para avaliar os efeitos da imunização com combinações das vacinas CoronaVac e AstraZeneca, produzidas no Brasil.
"Investigadores ressaltam que a combinação de imunizantes pode gerar uma resposta imune intensa e duradoura. Porém, somente com estudos será possível confirmar a efetividade dos esquemas vacinais", indicou a Fundação em comunicado.
O principal objetivo do estudo é esclarecer se os protocolos com combinação dessas vacinas induzem proteção e a duração da imunidade. Além disso, podem garantir a substituição de vacinas caso haja falta de doses de um dos imunizantes, se os resultados forem confirmados.
O estudo abrangerá cinco regiões do país e acompanhará a evolução da resposta imune por, no mínimo, um ano. Serão registados os efeitos adversos após a vacinação e os casos de infeção pela Covid-19. Além disso, os cientistas vão analisar a produção de anticorpos e a resposta imune celular contra o vírus.
No Brasil, a vacina AstraZeneca é produzida pela Fiocruz e a Coronavac pelo Instituto Butantan.
A covid-19 provocou pelo menos 4.926.579 mortes em todo o mundo, entre mais de 242,39 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.