Evocação a António Aragão mostra museu como "lugar vivo" e "para todos"
Exposição patente no Museu de Arte Sacra do Funchal até 1 de Janeiro
A exposição 'De.Nível. Passagens de António Aragão pelo Museu de Arte Sacra' pretende ser mais do que isso. No fundo, trata-se de uma mostra de um "museu vivo, de crítica que não ignora a nossa época no sentido global das inter-relações", "um lugar para todos".
João Henrique Silva explicou que o certame, que se encontra patente até ao dia 1 de Janeiro, pretende ser uma evocação das duas passagens de António Aragão pelo Museu de Arte Sacra. A primeira vez foi em 1980, com a exposição 'Funchal ontem e hoje' e em 1981 com 'Retrospetiva de Pintura'.
A exposição mostra, 40 anos depois, quanto "uma actuação aberta e interdisciplinar é fundamental para marcar culturalmente o presente e fazer avançar a cidadania", indicou o director do Museu de Arte Sacra do Funchal. O certame realiza-se no âmbito de uma série de pesquisas que se têm realizado e que se debruçam sobre o passado das exposições nesse museu, desde os anos 60. "A exposição de Aragão foi pensada para reunir mais informação para a história das nossas exposições temporárias", explicou João Henrique Silva.
A inauguração da exposição contou ainda com a presença do secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus; do presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues; e do Bispo do Funchal, D. Nuno Brás.