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Moscovo ordena fecho de empresas não essenciais para combater novo surto

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O município de Moscovo ordenou o encerramento de todas as empresas e organizações não essenciais entre os dias 28 de outubro e 07 de novembro numa tentativa de travar um novo surto de covid-19.

"Neste período, todas as empresas e organizações de Moscovo devem parar", indicou o presidente da Câmara, Serguei Sobianine, especificando que os locais de venda de medicamentos, de produtos alimentares e de primeira necessidade estão isentos desta medida.

A Rússia voltou a registar hoje um novo máximo de contaminações por SARS CoV-2, com 33.339 casos e mais 1036 mortes provocadas pela doença.

As autoridades sanitárias russas alertam sobre o aparecimento de uma nova subvariante da variante Delta do novo coronavírus, considerada mais contagiosa.  

O maior aumento de casos ocorre em Moscovo (7.897), São Petersburgo (.3.280) e na região periférica da capital do país (2.318).

No total, nas últimas 24 horas, 25.895 pessoas recuperaram da covid-19.

A cidade de Moscovo regista o maior número de óbitos desde quarta-feira (73) seguida de São Petersburgo (68) seguindo-se o território de Krasnodar (41).

Desde o início da pandemia, 227.389 pessoas morreram de covid-19 na Rússia, mas de acordo com especialistas os dados oficiais não refletem a realidade que pode ser três vezes superior.

O organismo oficial russo Rospotrebnadzor informou hoje que a nova subvariante da variante Delta (AY.4.2) - mais contagiosa - pode vir a "substituir" a variante inicial.

Kamil Khafizov, especialista do organismo russo, disse à agência Interfax que a vacina desenvolvida na Rússia contra o novo coronavírus é igualmente eficaz contra a nova subvariante.

Na terça-feira, as autoridades já tinham ordenado o regresso ao teletrabalho a pelo menos 30% dos trabalhadores não vacinados contra o covid-19 e decretaram medidas de contingência a pessoas com mais de 60 anos e que vão manter-se em vigor até fevereiro de 2022.