Funchal (2013 – 2021). Em breve, apenas uma má memória
O voto de confiança dado pelos funchalenses no passado dia 26 à equipa e ao projeto liderado por Pedro Calado decorre, e é mais do que justo dizê-lo, do mérito das propostas globalmente apresentadas pela coligação PSD/CDS, mas, também, do demérito da governação socialista nos últimos 8 anos. É com grande alívio e com muita esperança que aguardo, por um lado pelas primeiras medidas do novo executivo camarário – redução da carga fiscal e eliminação da derrama já no orçamento municipal 2022, habitação e apoios sociais – e, por outro, pelo fim do que foi prática recorrente entre 2013 e 2021: os anúncios repetidos na comunicação social até à exaustão de um conjunto de promessas que nunca passaram das páginas da imprensa. O Funchal foi isto durante oito anos. E é precisamente essa prática iniciada por Paulo Cafôfo e seguida por Miguel Silva Gouveia que nenhum funchalense quer ver repetida. Pedro Calado está nos antípodas dos seus dois antecessores. Um homem de trabalho e de compromisso que realizará e cumprirá as metas a que se propôs e assumiu com os eleitores. A governação socialista (e também os seus protagonistas) não será mais do que um tempo de má memória à medida que o novo executivo for implementando e alavancando o seu projeto de cidade que o Funchal pode e merece ser.
Jesus Camacho