O PS-M voltou!
Boa noite!
O PS-M conseguiu hoje a proeza de, a várias vozes, transmitir uma imagem de desnorte total que compromete a credibilidade enquanto projecto político.
O PS segundo Filipe Menezes de Oliveira foi mal dirigido, tendo promovido “um pequeno grupo de elite e criou divisões”, apontando desde já um caminho aos “derrotados da política” que serão, obviamente, “convidados a abdicar dos seus lugares e a darem lugar a novos protagonistas”. Atendendo a que só no grupo parlamentar há seis derrotados nas últimas autárquicas adivinha-se o impacto da depuração.
O PS segundo Miguel Iglésias é vítima de um Governo Regional que tem “o controle claro e evidente da comunicação social, seja televisão, seja imprensa escrita”. E o ex-líder do grupo parlamentar emite esta opinião onde? Neste DIÁRIO plural e livre, que lhe dá espaço para que possa deixar transparecer os mais recentes estados de alma e exorcizar fantasmas eleitorais. Como é óbvio, pode e deve continuar a fazê-lo com toda a frontalidade e mestria. Aqui, mesmo que discordando da generalização conveniente, mas abusiva, ninguém cala as narrativas democráticas. E nas nossas gavetas ou pastas nada sobra daquilo que o PS quis que os madeirenses soubessem.
O PS segundo Gonçalo Jardim não alinha na “intransigência do Bloco de Esquerda”, na “chantagem do PSD” e na única freguesia que ganhou no Funchal não consegue sequer honrar a vontade da população. Lamentável.
O PS segundo Guido Gomes até dava de barato qualquer solução que evitasse que o partido ficasse exposto a mais esta triste figura. Mas há quem mande mais do que o presidente da Junta, mesmo que alegadamente retirado do combate.
O PS segundo Miguel Gouveia não lhe diz grande coisa até porque admite ter sido "difícil" decidir assumir a partir de amanhã o mandato de vereador.
O PS segundo Paulo Cafôfo deu nisto tudo e mais outras coisas que a luta interna trará a lume. E não é que tenha feito mau trabalho. O PS-M sempre foi assim, ansioso por dar cabo de tudo o que foi construindo e conquistando.