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Pelo menos 41 pessoas morreram no norte da Índia devido a chuvas intensas

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As autoridades da Índia atualizaram hoje para pelo menos 41 o número de vítimas mortais de enchentes e deslizamentos de terras na região norte provocados por chuvas torrenciais, que já antes tinham afetado o sul do país.

Os serviços meteorológicos indianos também estenderam os avisos de alerta e antecipam chuvas fortes ou muito fortes na região, nos próximos dois dias.

Uma autoridade do distrito de Nainital, no estado de Uttarakhand, no Himalaia, anunciou que "30 pessoas morreram e muitas outras estão desaparecidas, elevando para 35 o número de fatalidades naquela região, onde seis outras pessoas já tinham morrido no dia anterior.

Devido aos alertas meteorológicos, as autoridades ordenaram o encerramento de escolas e proibiram todas as atividades religiosas ou turísticas no estado.

Imagens divulgadas pelas estações de televisão e que circulam nas redes sociais mostram moradores a caminhar na água, que chega até os joelhos, perto do lago Nainital ou no rio Ganges que transborda na cidade de Rishikesh.

Mais de cem turistas ficaram retidos na estância turística de Ramgarh, devido à inundação do rio Kosi, que inundou várias localidades.

Os deslizamentos de terra atingem regularmente o norte do Himalaia, na Índia, mas a frequência destas ocorrências tem aumentado, com os especialistas a atribuírem o fenómeno ao aquecimento global, derretimento de gelo e construção de barragens hidroelétricas.

De acordo com a previsão meteorológicas, fortes chuvas também devem atingir o Estado de Querala, no sul, nos próximos dias, onde as enchentes já provocaram mais de 27 mortes desde sexta-feira.

No fim de semana, também pelo menos 25 pessoas tinham morrido por causa das chuvas torrenciais que afetaram o sudoeste da Índia.

Milhares de pessoas foram retiradas e pelo menos erguidos 100 acampamentos humanitários, declarou no domingo Pinarayi Vijayan, o chefe do governo de Kerala.

O exército, a marinha e a força aérea participam nas operações de socorro e ainda é desconhecido o número de pessoas desaparecidas.