Um 'Valley' de lágrimas
Boa noite!
Soube-se hoje que o primeiro Centro de Inteligência Artificial na Madeira ficará sediado na Ribeira Brava. Miguel Albuquerque prometeu novo investimento tecnológico para “breve” depois de ouvir a exigência do presidente eleito. Ricardo Nascimentos pediu mais apoios para um projecto caído no esquecimento, como também alertou, durante a última campanha autárquica, a candidata socialista Olga Fernandes.
Ressuscita assim, a pedido, o ‘Brava Valley’, falado com insistência desde 2015, que em 2016 até mereceu elogios de António Costa, que em 2017 motivou a abertura de um pólo da Startup Madeira e que depois, com a excepção da âncora, a tecnológica ACIN, é aquilo que se sabe, pelas razões que alguns conhecem.
O ‘Silicon’ madeirense queria ser “uma nova centralidade baseada em redes formais e informais, com impacto directo e indirecto na economia”, mas perdeu o ímpeto inicial, hibernando quase por completo na era da coligação.
Com jeito, num Governo às avessas, ainda culpam a ex-secretária da Inclusão pela falta de vitalidade e de pujança deste ‘Valley’ de lágrimas de tanto rir, embora todos saibam quem é que o tutela, mesmo que pouco, muito pouco.