'Empate' adia tomada de posse da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Bloco de Esquerda reivindica lugar no Executivo
A tomada de posse da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a única freguesia na qual venceu a Coligação Confiança, e que aconteceu hoje pelas 18 horas, acabou por ter de ser adiada, uma vez que houve um empate no processo de votação para o Executivo.
“As votações estiveram empatadas e tivemos de suspender a sessão”, explicou o eleito pela Coligação Confiança para a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Guido Gomes, que adiantou ao DIÁRIO que, após uma segunda votação com empate, diz a lei que a sessão terá de ser remarcada.
Face a uma “situação inédita”, o autarca adiantou que vai agora contactar a ANAFRE - Associação Nacional de Freguesias, a fim de saber quais os procedimentos legais para a nova convocatória.
Por agora, para o Executivo, ficou eleito o presidente, Guido Gomes, e mais um vogal da ‘Confiança’.
O que aconteceu foi que, não vendo a sua representatividade assegurada, como ficou implícito ao integrarem, uma vez mais, a Coligação Confiança para o Funchal, o Bloco de Esquerda decidiu ‘reivindicar’ o seu lugar, explicou a coordenadora regional Dina Letra.
“Ao longo destes oito anos em que temos estado a colaborar com este projecto, nos executivos onde a Confiança ganhou, o Bloco integrava o executivo”, disse, lembrando que em todos os “executivos estamos em 4.º lugar” e isso não aconteceu na escolha para o Executivo de Santa Maria Maior.
O PS ao decidir não integrar o Bloco de Esquerda foi um retrocesso no assumido. “Foi a quebra de um compromisso. Mais do que um acordo escrito” ficou acertada essa representatividade. “As contas eram fáceis de fazer”, no entanto, com a não eleição de um elemento bloquista, não se sabe ao certo qual o desfecho para a escolha do executivo para a freguesia de Santa Maria Maior.