MPT defende novas centralidades nos transportes públicos
"A Madeira só tem uma centralidade", constata o MPT, numa nota de imprensa que reforça que "quando as pessoas necessitam de algo tendem a vir ao Funchal", para assim defender novas centralidades nos transportes públicos na ilha.
Segundo a nota assinada pelo coordenador regional, Valter Rodrigues, "o MPT defende um desenvolvimento do território equilibrado pelo que promove a centralidade da sede concelhia. Esta centralidade seria obtida através dos transportes públicos em que as carreiras dos concelhos se concentrariam na sede de concelho. Daí haveria uma carreira para o Funchal".
Refere que "a aglomeração de pessoas resultante faria com que vários negócios prosperassem e que outros com maior fator de escala se instalassem nessas sedes (exemplo: hotéis, bancos, médicos especialistas, advogados,)" e que, por outro lado, "a facilidade de transporte para a sede de concelho permitiria um menor uso do automóvel possibilitando que pessoas solitárias pudessem-se deslocar ao centro do concelho para, entre outras coisas, conviver".
Por isso, reforça, "esta medida também combateria o despovoamento rural através de melhor mobilidade e maior acesso a equipamentos sociais e atividades", uma vez que "o aumento da aglomeração de pessoas na sede de concelho favorece a implantação de hotéis pois essa aglomeração favorece a criação de amenidades de que a indústria hoteleira beneficia: 1) vida na rua; 2) pequenos negócios de venda ao público; 3) bares e restaurantes; 4) vida noturna; e, 5) mobilidade", enumera.
Conclui Valter Rodrigues, em nome do MPT, que "esta política teria, obviamente, de ser apoiada pelas entidades públicas nomeadamente através da construção de novas infraestruturas nas sedes concelhias, por forma a criar mais emprego e concentração de pessoas", conclui.