“A JP não existe sem o CDS”
JP-Madeira reúne-se, hoje e amanhã, em Congresso no Porto Santo
A JP-Madeira realiza, hoje e amanhã, o seu X Congresso Regional, na ilha do Porto Santo.
Existe apenas um candidato à liderança. Pedro Pereira recandidata-se ao lugar, que já ocupa, com a Moção de estratégia global ‘Continuar a Crescer – A JP faz falta à Madeira’.
O documento está estruturado em duas partes. Uma com orientações para a vida interna da organização e outra com ideias políticas para fora, muitas que a JP pretende ver adoptadas pelo CDS.
Ao DIÁRIO, Pedro Pereira dá alguns exemplos, meramente a esse título.
Se for aprovada a moção, o que é de antever que sim, a JP vai defender que existam apoios para a UMa ter um polo científico no Porto Santo.
Ainda na área do ensino superior, uma das coisas que a JP defende é que o Conselho Geral das universidades não tenha tanto peso dos professores, na eleição dos reitores. Como hoje funciona, a maioria deles, incluindo o da UMa, faz com que os reitores tenham de se focar mais em agradar quem os elege do que no interesse dos alunos.
Também na área da Educação, é retomado o princípio de que deve haver liberdade de escolha para pais e alunos, no estabelecimento a escolher, e que as escolas devem ter liberdade para contratar.
Um outro exemplo. A JP defende que, para o mercado deve funcionar livremente, mas ao exemplo da democracia cristã alemã, os órgãos representativos dos trabalhadores devem de estar representados nas administrações das sociedades anónimas.
Sobre a relação da JP com o CDS, na Madeira, Pedro Pereira recorda que a organização tem autonomia estatutária, mas lembra que “a JP não existe sem o CDS” e que praticamente todos, se não mesmo a totalidade dos militantes com mais de 18 anos também são militantes do CDS.
O dirigente da JP reconhece divergências, mas diz que as mesmas são naturais e importantes nos partidos e fica uma garantia: “A JP vai continuar a luta incansável para que o CDS apresente as melhores propostas e pessoas para a Madeira, independentemente de haver divergências.”
Além da moção de estratégia global, existem quatro moções sectoriais.
A abertura do Congresso acontece hoje à tarde, no campo de Golfe do Porto Santo, ao estilo americano.
Amanhã, de manhã, num formato mais tradicional, os trabalhos continuam no Centro de Congressos locais.
Ao Congresso devem comparecer 104 militantes.
A sessão de abertura vai contar com: o presidente da Comissão Organizadora do Congresso, Bruno Nóbrega; o secretário-geral nacional da JP, Tomás Amaro Monteiro; e o presidente do CDS-Madeira, José Manuel Rodrigues.
Na sessão de encerramento, marcarão presença: o presidente da Comissão política Nacional, Francisco Canha; e o presidente da Comissão política Regional do CDS Madeira, Rui Barreto.
Também intervirá o ‘novo’ presidente da Comissão política da JP, Pedro Pereira.