TAP "vai receber 4 mil milhões do Estado" e "não assegura a continuidade territorial", critica Albuquerque
O Estado não cumpre com princípio da contiguidade territorial, porque 'falha' ao assegurar a mobilidade. É este o corolário do discursos do presidente do Governo Regional, na tomada de posse dos novos órgãos autárquicos do município do Porto Santo, no qual Miguel Albuquerque teceu duras críticas ao Governo da República e à TAP:
Aquilo que os sucessivos governos da República reivindicam para Bruxelas é aquilo que o próprio Estado português não cumpre para as regiões autónomas. Assistimos a que uma companhia de bandeira chamada, empresa 'zombie' e falida, vai receber quatro mil milhões de euros do Estado e essa companhia não assegura sequer, sendo do Estado, os princípios da continuidade territorial (...) porque pratica preços exorbitantes e vergonhosos e cortou inclusivamente a ligação no Inverno com o Porto Santo.
O líder do Governo Regional, que no início da sua intervenção já havia apontado os principais desafios que se "impõe" à Ilha Dourada em contexto de recuperação económica.
"Novos investimentos" e "fixar população jovem" são desafios para o Porto Santo
Miguel Albuquerque faladava na cerimónia de tomada de posse dos órgãos autárquicos da Ilha Dourada