Falta de professores está a ser reposta com a “celeridade possível”
Secretaria de Educação recorreu à oferta pública para “suprir necessidades”
Um mês após o início do ano lectivo 2021/22, tudo indicia que ainda há turmas sem aulas em determinadas disciplinadas.
À pergunta se estão repostas as falhas em algumas escolas e que foram notícia na imprensa, “estão a ser repostas na medida do possível” foi a resposta do secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, à margem da visita à Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Caniço.
“Em alguns grupos disciplinares houve a necessidade de recorrer à oferta pública, ou seja, já não existem professores com a profissionalização na reserva de recrutamento, é necessário socorrermos de pessoas com a licenciatura na respectiva área e são esses os mecanismos que nós vamos adoptando para suprir essas necessidades e elas vão ocorrendo também, à medida que vamos tendo os respectivos candidatos”, justificou.
Antes, procurou passar a ideia de absoluta normalidade nas escolas da Região, pois “apesar dos condicionalismos, o ano foi preparado atempadamente”, começou por apontar. Lembrou que “no dia 25 de Agosto tínhamos todos os professores que tinham sido solicitados pelas escolas, colocados” para depois reconhecer que “obviamente, na evolução do próprio decorrer do ano lectivo, por circunstâncias que são várias, há sempre ajustamentos que vão sendo realizados e é isso que tem acontecido, à medida que nos são solicitadas as necessidades das escolas nós procuramos, com a celeridade possível, suprir essas necessidades de forma a que os nossos alunos possam manter-se de forma activa com as suas respectivas aulas”, declarou.
No caso da EB2+3 do Caniço, tudo decorre dentro da normalidade, assegurou Armando Morgado, presidente do conselho executivo. “Não há falta de professores. Está tudo a funcionar dentro da normalidade”, disse.