Madeira

Santa Maria Maior e Porto Moniz recebem rastreio do cancro da mama

Foto Shutterstock
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A partir do dia 12 de Outubro, as utentes do Serviço Regional de Saúde vão ter acesso a um rastreio do cancro da mama, mais precisamente na freguesia de Santa Maria Maior, no Funchal, e no concelho do Porto Moniz.

Esta 8.ª volta do Rastreio do Cancro Mama na freguesia de Santa Maria Maior e no concelho do Porto Moniz, prevêm começar amanhã e terminar na primeira quinzena de Dezembro, na referida freguesia, e na primeira quinzena de Novembro, no concelho a norte.

"As utentes residentes na freguesia de Santa Maria Maior irão efectuar as mamografias no Centro de Rastreio do Cancro da Mama, instalado no 1.º andar do Centro Dr. Agostinho Cardoso", informa o SESARAM.

Já "as utentes do concelho do Porto Moniz que residem nas freguesias do Seixal, Ribeira da Janela e centro do Porto Moniz, irão realizar o rastreio na Unidade Móvel, junto ao Centro de Saúde de São Vicente. Posteriormente as utentes residentes na freguesia das Achadas da Cruz e zona alta do Porto Moniz, farão junto ao Centro de Saúde da Santa do Porto Moniz", informa.

O SESARAM estima "convocar cerca de 2.667 utentes da freguesia de Santa Maria Maior e 565 do Concelho do Porto Moniz, franja correspondente à população alvo do programa, dentro da faixa etária dos 45 aos 69 anos". E acrescenta: "Estas mulheres serão convocadas por ordem alfabética, através de um postal convite/convocatória, com indicação do dia e hora onde irão realizar a sua mamografia de rastreio."

Este "Rastreio do Cancro da Mama da RAM é um rastreio de base populacional, dirigido a mulheres assintomáticas, sem factores de risco relevantes e na faixa etária entre os 45 e os 69 anos. A estas mulheres, e após um inquérito dirigido (antecedentes pessoais, familiares, medicação hormonal, sinais e sintomas mamários, entre outros), realiza-se mamografia nas quatro incidências standard, que posteriormente serão submetidas a uma dupla leitura independente por dois radiologistas. Os casos discordantes serão ainda submetidos a uma terceira leitura", explica.

Refira-se que "em alguns casos de dúvida as mulheres serão convocadas para uma Consulta de Aferição, durante a qual um dos Médicos Radiologistas fará a avaliação necessária para esclarecimento (anamnese, comparação com exames prévios, palpação, incidências adicionais, ecografia)".

Ainda informa que "no contexto actual de vacinação covid-19, e, pela possibilidade de adenopatias reactivas que colocam problemas de diagnóstico diferencial com adenopatias malignas, na ausência de sinais de suspeição de malignidade mamária, sensibilizamos para o adiamento da mamografia de rastreio em cerca de 6 semanas (após a segunda dose da vacina da Pfizer e da primeira dose da vacina AstraZeneca). As utentes serão novamente convidadas a participar, solicitando que entrem em contacto para qualquer esclarecimento".

E conclui: "A Mamografia de Rastreio destina-se a mulheres assintomáticas, sem factores de risco familiar relevante e a Mamografia de Diagnóstico destina-se a mulheres sintomáticas, onde a mamografia será complementada por inspecção, palpação e muitas vezes também por ecografia mamária. As mulheres com risco familiar devem ter vigilância personalizada."